Como NÃO FAZER uma pesquisa de mercado

Se você já pensou em fazer uma pesquisa de mercado (ou até mesmo já fez uma) e tem alguns receios, este texto conta com os principais erros que acontecem e que estatísticos sabem muito bem como evitá-los.

Atualmente, as organizações buscam dentre as formas de crescimento entender e atender da melhor forma possível o seu público-alvo, e para isso são necessárias informações relevantes sobre seu campo de atuação, concorrência e especialmente seus clientes.
Uma pesquisa de mercado eficiente consiste na definição do problema e dos objetivos da pesquisa, desenvolvimento do plano de pesquisa, coleta de informações e análise dos dados.

Apesar de profissionais de diferentes áreas venderem este tipo de produto, a participação de um estatístico é fundamental para o objetivo, a coleta, a interpretação e a apresentação dos dados.

A princípio, a organização que solicita a pesquisa deve saber claramente o seu objetivo para a elaboração dos questionários, assim como também qual o público que ela deseja atingir com essa pesquisa (um bairro, uma cidade, apenas clientes e/ou funcionários, concorrentes, etc). Além disso, é necessário capacitação técnica para saber qual o número de pessoas que devem ser entrevistadas para que a pesquisa realmente represente a realidade, e que não sejam dados não significativos, e através de testes estatísticos é possível oferecer um nível de confiança nesses dados. Através de um questionário qualificado e treinamentos, para evitar problemas de viés no momento da coleta de dados, a interpretação dos dados retorna ótimos resultados.


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Sabendo superficialmente quais são os passos fundamentais para uma pesquisa de mercado eficiente, é ainda mais importante saber o que não se pode fazer ao realizar esse tipo de serviço.


  1. Criar questionário sem capacitação técnica qualificada: É importante elaborar perguntas estratégicas que respondam suas dúvidas de uma forma objetiva. Além disso, é necessário pensar na melhor forma para o questionário ser aplicado, seja presencial ou virtualmente, lembrando de evitar o viés do público-alvo.
  2. Coletar dados que não representem a população de interesse: O profissional da área de estatística possui capacidade técnica para fazer com que não seja necessário, por exemplo, coletar dados de uma cidade inteira, fazendo uma aleatorização do público que seja possível representar a população através de uma amostra, com certo nível de confiança, que fica à escolha do cliente que comprou a pesquisa.
  3. Contratar um estatístico já com os questionários e coleta feita: Apesar de funcionar algumas vezes, é um grande risco não ter o acompanhamento do estatístico desde o início do trabalho, pois além do questionário não ser eficiente para suprir as necessidades dos clientes, o número de coletas realizadas pode não ser o suficiente ou, em poucos casos, foi mais do que esperado, fazendo com que o cliente tenha um gasto desnecessário.
  4. Tentar resolver muitos problemas na mesma pesquisa de mercado: Tornar o questionário longo faz com que as pessoas não respondam ou não sejam sinceras quanto às suas opiniões, o que não torna a pesquisa efetiva mesmo tendo o número suficiente de pessoas. O ideal é realizar uma pesquisa de mercado para cada problema, para que assim os questionários sejam mais objetivos e consigamos obter mais insights e conclusões precisas.

Portanto, se deseja expandir sua marca, entender melhor seus clientes, funcionários ou até a concorrência, é essencial ter um profissional de estatística qualificado para a coleta e interpretação dos dados, tendo a garantia do conhecimento técnico para alavancar o seu negócio.

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Texto por: Suellen Sena

2 comentários em “Como NÃO FAZER uma pesquisa de mercado”

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