No dia 8 de março é celebrado o Dia Internacional da Mulher, sendo que a data é um símbolo das conquistas que as mulheres efetivaram no século XX. Assim, neste texto iremos falar um pouco sobre a história deste dia e iremos comentar sobre mulheres importantes na área de dados.
História
Uma história que ficou muito conhecida como um dos marcos para este dia muito importante foi em 8 de março de 1857. Neste dia, 129 operárias morreram em um incêndio ocorrido em uma fábrica têxtil em Nova York, sendo que acreditasse que o incêndio tenha sido causado pelo proprietário da fábrica e tenha sido intencional, como uma forma de repressão às greves das operárias. Porém, esta história é falsa e o dia da mulher não está ligado a ela.
No entanto existe outra história de um incêndio que ocorreu em uma fábrica de Nova York, no dia 25 de março de 1911, sendo causado pelas péssimas instalações elétricas da fábrica. Assim, este evento mostrou a precariedade da Revolução Industrial, sendo que neste período estava acontecendo lutas operárias e movimentos políticos organizados por mulheres.
Após a segunda guerra mundial, o dia 8 de março tornou-se um símbolo principal de homenagens às mulheres, sendo que foi relacionado ao mês de março, por conta da história dita anteriormente. Assim, no ano de 1975 a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou o Ano Internacional das Mulheres, como uma ação para o combate das desigualdades e discriminação de gênero no mundo todo, sendo o dia 8 de março oficializado como o dia Internacional da Mulher.
Assim, o dia 8 de março é um dia para reflexão com respeito a desigualdade e a violência que as mulheres sofrem no mundo.
Dessa forma, iremos comentar sobre mulheres que tiveram um papel importante na área da ciência de dados, sendo que no dia 11 de fevereiro é comemorado o Dia Internacional das Mulheres e meninas na ciência.
Florence Nightingale
Florence nasceu na Itália em 1820 e estudou para ser enfermeira, sendo que em 1853 iniciou-se a Guerra da Crimeia e ela foi convocada para ser enfermeira. Assim, ela começou a realizar algumas análises estatísticas aos dados dos feridos, incluindo gráficos que mostravam que o óbito de soldados estava mais relacionado com infecções e maus cuidados do que no campo de batalha.
Assim, com suas observações, houve mais práticas de higiene, causando uma queda de 42% de mortes para 2,2% por conta desse tipo de causa de mortes. Dessa forma, ela foi eleita a primeira mulher membro da Associação Inglesa de Estatística em 1858.
Stella Cunliffe
Foi a primeira mulher a ser nomeada presidente da Royal Statistical Society, entre 1975 e 1977. Foi defensora da estatística aplicável e que pode ser explicada para todos os públicos, além de frisar a importância de todo estatístico conhecer com muita intimidade os dados em que está trabalhando.
Além disso, trabalhou no Ministério britânico responsável por supervisionar forças policiais, tribunais e prisões. Foi responsável por análises estatísticas que desvendavam crimes e auxiliou para o melhor entendimento da situação carcerária do país. Sendo muito importante para sua área de atuação.
Race Wahba
É uma das primeiras pessoas a estudar métodos para suavização de dados, tendo escrito um livro sobre este assunto. Além disso, em 2021 foi criado um prêmio em sua homenagem, com o intuito de honrar seu trabalho nos campos da matemática, estatística, aprendizado de máquina e outras colaborações interdisciplinares que impactaram vários campos do conhecimento.
Cole Nussbaumer Knaflic
Cole estudou matemática aplicada e quando ingressou no mercado de trabalho teve a oportunidade de trabalhar com apresentações de dados, assim compartilhando seus conhecimentos por meio de histórias com dados. Um de seus livros, Storytelling com Dados, busca divulgar sobre a divulgação de dados na prática, eficaz e que traga valor ao negócio.
Conclusão
Assim, esta foram apenas algumas mulheres que fizeram a diferença na área de ciência de dados e estatística. Além disso, o Dia Internacional da Mulher existe, como data comemorativa, como luta das mulheres com manifestações e greves.
Referências:
https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-da-mulher.htm
Autor: Rubens Cortelazzi Roncato
