Benefícios de utilizar a estatística em uma seguradora

Atualmente, muito se fala a respeito de estatística, análise de dados e ciência de dados, mas não há muitos materiais que tratem da aplicação desses conceitos em setores específicos do mercado. Por isso, nós da Estat Júnior separamos alguns modos de colocar isso na prática em uma seguradora! A seguir, listamos 5 problemas que podem ocorrer e propomos soluções estatísticas para eles. 

1. Planos ofertados não correspondem inteiramente à necessidade dos segurados

Se um possível segurado deseja algo que não está contemplado pelos planos disponíveis, ou se eles possuem mais serviços do que o desejado, é provável que o possível cliente não contrate o seguro por conta disso. Afinal, a concorrência pode ter um plano mais adequado às necessidades da pessoa e, dessa forma, perde-se uma oportunidade de venda. 

Por isso, é importante conhecer a opinião dos segurados sobre o serviço oferecido e prestado, de modo que os planos fiquem cada vez mais personalizados conforme a preferência/necessidade do mercado. Além disso, a pesquisa Personalization Pulse Check, realizada pela Accenture no final de 2017 revelou que 83% dos consumidores estão dispostos a compartilhar dados para permitir uma experiência personalizada

Dessa forma, mostra-se vital realizar pesquisas de satisfação com os clientes atuais e analisar os dados obtidos, a fim de compreender quais serviços são vistos como indispensáveis ou desnecessários para, assim, customizar a experiência de compra.

Como podemos ajudar?

Nós realizamos a pesquisa de satisfação, que inclui desde a criação do formulário até a realização da análise dos dados, cujos resultados podem ser apresentados em um relatório, com as conclusões, ou em um relatório dinâmico em Power BI (veja um exemplo aqui). Dessa forma, facilitamos a tomada de decisão e melhoramos a visualização das opiniões.

2. Não há coleta do feedback dos clientes

Tal como apresentado acima, os segurados podem estar insatisfeitos com aspectos que não estão diretamente relacionados ao plano de seguro em si, como atendimento, locais para tirar dúvidas, questões relacionadas ao modo de pagamento e assistência em caso de necessidade. Assim, retomamos que é importante realizar coletas com o objetivo de encontrar possíveis pontos que causem insatisfação e que possam ser melhorados.

Dessa forma, deve-se realizar pesquisas de satisfação com os segurados e analisar os dados obtidos a fim de compreender quais aspectos causam melhores e piores impressões e coletar sugestões de melhoria. Com isso, haverá o aperfeiçoamento da experiência do cliente, o que, segundo o estudo “O Estado do Atendimento ao Cliente no Brasil” da NeoAssist e a Social Miner, pode fazer cerca de 68% das pessoas pagarem mais por isso.

Como podemos ajudar?

Nós realizamos a pesquisa de satisfação, que inclui desde a criação do formulário até a realização da análise dos dados, cujos resultados podem ser apresentados em um relatório com as conclusões ou em um relatório dinâmico em Power BI (veja outro exemplo aqui). Dessa forma, facilitamos a tomada de decisão e melhoramos a visualização das opiniões.

3. O valor pago pelo segurado não está adequado aos custos do seguro

Nesse caso, fatores externos podem afetar o valor que será desembolsado pela Nesse caso, fatores externos podem afetar o valor que será desembolsado pela seguradora em caso de acionamento do seguro, que pode sofrer variações não repassadas para o segurado. Alguns exemplos disso são: aumento de preço devido à inflação, elevação da taxa de internamento devido ao surto de alguma doença (pode aumentar os custos) e alteração dos custos de produtos (peças, insumos) importados por mudança na conjuntura internacional e/ou variação do dólar.

Assim, para manter o valor do seguro atualizado e justo, é importante analisar se houve uma variação recente nos custos e se ela foi (ou não) repassada para o segurado. Além disso, é possível analisar uma série histórica desses dados e verificar se há alteração sazonal ou se houve mudança nos valores quando algo semelhante ocorreu no passado.

Dessa forma, analisar os dados do passado e realizar pesquisas de mercado são essenciais para evitar os problemas relacionados à precificação inadequada. Com isso, os valores podem ser atualizados em caso de necessidade, buscando a saúde financeira da sua seguradora.

Como podemos ajudar?

Nós realizamos pesquisas de mercado, que incluem amostragem da população de interesse (e cálculo do tamanho amostral), criação do formulário e/ou pesquisa de preços, análise dos dados e apresentação dos resultados em um relatório escrito com as conclusões ou em um relatório dinâmico em Power BI (saiba mais aqui), que facilita a visualização. 

Ademais, realizamos análise de bancos de dados e usamos testes estatísticos a fim de extrair informações e padrões dos dados disponíveis, facilitando, assim, a identificação de variações e correlações que podem afetar os preços.

4. Não se conhece a taxa de conversão de clientes 

Saber qual público tem maior chance de aderir ao seu plano de seguro facilita o direcionamento das campanhas de marketing e evita esforço em vão. Para isso, calcular a taxa de conversão em cada segmento da população, que será dividida de acordo com gênero, idade e outras características, é essencial, já que, no final, será evidenciado o(s) com melhor(es) taxas.

Assim, coletar as informações dos segurados que serão utilizadas para dividi-los é o primeiro passo para o cálculo. Elas podem ser obtidas dos registros e devem ser armazenadas em um banco de dados, juntamente com as informações das pessoas que não contrataram o seguro, que, posteriormente, deve ser limpo (ensinamos a fazer isso aqui). Depois disso, deve-se escolher um modo de avaliar essa taxa (o modo mais simples é dividir o número de pessoas que contrataram o seguro pelo número total de pessoas que entraram em contato) e comparar os índices obtidos.

Como podemos ajudar?

Nós podemos realizar as etapas acima se as informações estiverem disponíveis devidamente e retornar os respectivos valores, destacando as maiores e menores taxas, bem como segmentos com maior e menor número de seguros contratados (os públicos para o qual mais/menos se vende). Além disso, podemos aplicar testes estatísticos a fim de procurar por correlações e subpopulações  que possam afetar esses dados e apresentá-los em relatórios escritos e/ou dinâmicos.

Além disso, caso os dados não estejam disponíveis, podemos realizar uma pesquisa de mercado, na qual segmentamos a população e entrevistamos alguns indivíduos dos diversos grupos para descobrirmos os valores pontuais dessas taxas, margem de erro e intervalo de confiança. A partir disso, realizamos o mesmo procedimento que foi explicado.

5. Não se mede o índice de retenção dos clientes

Semelhante ao tópico anterior, essa taxa mede a proporção de clientes que renovam o plano de seguro ao fim do prazo. Ele pode ser utilizado para identificar eventuais serviços que não agradam o segurado, descobrir se algum segmento tende a renovar com mais ou menos frequência e, principalmente, verificar se há algum tempo de prestação de serviço a partir do qual o índice é significativamente maior.

Assim, conhecendo essa taxa, é possível oferecer brindes ou melhorias nos planos, com o objetivo de estimular o segurado a atingir esse prazo, ter assertividade nos serviços que devem ser revistos e/ou coletados feedback dos clientes para melhoria (como explicado no item 2) e saber quais seguros são considerados mais adequados pelos clientes.

Como podemos ajudar?

Nós podemos analisar a base de dados a fim de calcular essas taxas, dividir os segurados em subgrupos de acordo com algumas características (idade, gênero e tipo de seguro, por exemplo) e comparar os valores. Além disso, podemos verificar se há alguma data a partir da qual a taxa de retenção aumenta e explicar todas as conclusões em um relatório. Por fim, podemos criar um relatório dinâmico em Power BI que pode ser atualizado à medida que novos dados são inseridos, além de adicionar filtros para facilitar a análise por conta própria, já que a ferramenta permite uma melhor visualização dos dados.

Conclusão

Nesse artigo, listamos 5 áreas nas quais pode-se aplicar estatística em uma seguradora e explicamos as vantagens e realizar cada uma das aplicações, bem como algumas coisas que podem ser realizadas em cada tópico. Se você tiver alguma dúvida em relação ao que foi escrito ou se desejar entrar em contato com a nossa equipe, basta clicar aqui e preencher o formulário para que entremos em contato. Já para conhecer mais sobre nossos serviços, basta clicar aqui.

Gostou do texto? Conte pra gente nos comentários o que achou e divulgue com pessoas que possam precisar do conteúdo!

Texto por Lucas Perondi Kist

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